terça-feira, 28 de setembro de 2010

4 – O Segundo Grande Mistério de Silveira

Silveira situa-se entre a aldeia de Sabugal do Sado e o rio Sado. Estamos mais ou menos a meio do percurso do rio, numa zona oficialmente pouco habitada. Oficialmente nós vivemos todos em Sabugal. Como é que a autarquia, o governo civil, o governo, a GNR, o exército ou mesmo a CIA não descobriram isto? Não sei. Nem os órgãos de comunicação social. Soem as trombetas e rufem os tambores: este é o Segundo Grande Mistério de Silveira.

É um facto claríssimo que a cidade é um povoado clandestino. Não existe nos mapas, quaisquer que eles sejam. Um parente afastado meu (oitavo grau) fez tropa no Instituto Geográfico do Exército e procurou saber se Silveira constava dos registos. Nada. Um grande nada. Um deserto humano. Só campos, montados e arrozais.

Estaremos a viver para lá de algum portal para um mundo paralelo? Na realidade só existe uma única entrada para a cidade e terrenos circundantes, como se fosse, e representando, a entrada para uma grande herdade privada. Por que não considerar a hipótese de Silveira ser uma localidade situada num espaço paralelo ao real?

Mistério...

2 comentários:

  1. Por um momento pensei que estava a falar de uma espécie de condomínio privado. Mas "uma localidade situada num espaço paralelo ao real" tem muito mais pinta ;)

    Essa entrada é fotografável? É assim ao estilo das entradas nas herdades alentejanas? Como sou do Norte, acho interessantes essas entradas que parecem surgir no meio do nada...

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  2. Nunca me ocorreu a hipótese de condomínio fechado... interessante. Quanto ao resto prefiro deixar à imaginação do leitor ;)

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